E de repente, revivo a cordialidade que só o mineiro tem
Pelas estradas de terra vamos perdidos,
Mas não há quem não ajude,
- Ô Moço onde é Serra dos Alves?
E aí seu Feliciano mansamente larga a enxada,
(era três horas de um sábado muito quente),
Passa a mão na testa, abre um sorriso largo
e começa a explicar o caminho,
pergunta de onde somos,
e de repente já sabemos toda a vida dele,
Seu Licinho já nos convida a tomar café na sua casa.
E era mais um marujo no meio do caminho.
É assim por toda a estrada, aja cordialidade, aja o “ali” de
mineiro!
Quando Serra dos Alves aparece entre as montanhas,
A gente percebe que há algo ali, de mágico, de misterioso,
de bucólico.
No buteco do Paulinho, já está um grupo a tocar um violão!
Mais a frente Seu Geraldo nos recebe de casa aberta e um
sorriso mais largo ainda,
Também é um marujo e ficamos ali a cantar canções das
marujadas.
Fatinha sua mulher, prepara um frango no fogão de lenha e um
doce de leite de sobremesa.
Pronto, estamos nas Minas Gerais, bem bruta, seca e de raiz!
A Turma de Itabira, já está a apreciar o por do sol entre as
serras:
Churrasco, música boa e o sol que vai se indo.
Churrasco, música boa e o sol que vai se indo.
Foi preciso que eu viajasse pra outros estados e outros países,
pra perceber que o povo mineiro é a beleza de Minas,
E só pra completar, ainda temos umas cachoeiras maravilhosas,
uns butecos bons pra prosear, e muita comida boa! Que mar que nada, nós já
temos um mar de qualidades que valem OURO!!!
Minas é o Ouro!!!!
Legendas Fotos: 1. Igrejinha de Serra dos Alves. 2. Minha irmã Carol, Feliciano (Licinho) e eu. 3. Cachoeira do Bongue.