2 de agosto de 2016

Tainha

“Distribuem-se por todo o mundo” 

Pode ser encontrado principalmente em litorais de clima temperado e tropical, mas alguns vivem igualmente em águas doces.


Assim é a descrição sobre o peixe chamado Tainha.  E por assim vai caminhando minha vida, Agora não mais em Minas Gerais, agora, numa ilha da magia, entre a Lagoa da Conceição e o mar Atlântico. Entre o doce e o salgado, das águas e da vida. Mas a simplicidade ainda é o aconchego, é onde a alma parece querer repousar, é onde ainda está a broa de fubá. A vontade de saciar a fome cultural cresce ainda mais. Voltei!

A pesca artesanal




Domingo, Lagoinha, calmaria, sol e descansar, e calmaria.
Correria, canoas ao mar, joga a rede, cerca o peixe.
Puxa a rede, tira a rede do mar.
São centenas saindo, pulando, brilhando as escamas no por do sol,
Gritos, sorrisos, alegria, 
pescador suado,
E de repente, cada um para o seu lado,
é cachorro, menino, pescador, senhoras,
Toda gente se dispersa,
Com seu punhado na mão,
O domingo se vai
E das janelas da comunidade,
O cheiro é de peixe fresco no jantar.

Ai Dorival, se aqui estivesse, saberia descrever.


"Ô canoeiro bota rede, bota rede no mar, Cerca o peixe, bate o remo,
puxa corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa rede do mar."

 

Essas fotos são de julho de 2014, de um fim de tarde na Lagoinha. Na época da tainha alguns pescadores ficam em pontos estratégicos para avistar a chegada do cardume. Quando chegam, eles avisam por rádio. Aí começa a correria, todos os pescadores da comunidade, agem rapidamente. Vieram correndo, puxaram os barcos, colocaram a rede, e muita gente apareceu para ajudar, crianças, mulheres, jovens. É a tradicional pesca artesanal de tainha de Floripa.

2 comentários:

  1. Parabéns Mari! Gostei bastante, não sabia desse teu lado escritora!

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  2. Muito obrigada mesmo, por visitar o blog, ler e comentar! Quem é, quem é?? abrs

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