“Distribuem-se por todo o mundo”
Pode ser encontrado principalmente em litorais de clima temperado e tropical, mas alguns vivem igualmente em águas doces.
Assim é a descrição sobre o peixe chamado Tainha. E por assim vai caminhando minha vida, Agora
não mais em Minas Gerais, agora, numa ilha da magia, entre a Lagoa da Conceição
e o mar Atlântico. Entre o doce e o salgado, das águas e da vida. Mas a simplicidade
ainda é o aconchego, é onde a alma parece querer repousar, é onde ainda está a
broa de fubá. A vontade de saciar a fome cultural cresce ainda mais. Voltei!
A pesca artesanal
Domingo, Lagoinha,
calmaria, sol e descansar, e calmaria.
Correria, canoas ao mar,
joga a rede, cerca o peixe.
Puxa a rede, tira a rede
do mar.
São centenas saindo, pulando, brilhando as escamas no por do sol,
Gritos, sorrisos, alegria,
pescador suado,
E de repente, cada um para
o seu lado,
é cachorro, menino,
pescador, senhoras,
Toda gente se dispersa,
Com seu punhado na mão,
O domingo se vai
E das janelas da
comunidade,
O cheiro é de peixe fresco
no jantar.
Ai Dorival, se aqui
estivesse, saberia descrever.
"Ô canoeiro bota rede, bota rede
no mar, Cerca o peixe, bate o remo,
puxa corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa rede do mar." |
Essas fotos são de julho de 2014, de um fim de tarde na Lagoinha. Na época da tainha alguns pescadores ficam
em pontos estratégicos para avistar a chegada do cardume. Quando chegam, eles
avisam por rádio. Aí começa a correria, todos os pescadores da comunidade, agem
rapidamente. Vieram correndo, puxaram os barcos, colocaram a rede, e muita
gente apareceu para ajudar, crianças, mulheres,
jovens. É a tradicional pesca artesanal de tainha de Floripa.